Boas vindas!
Postado por Pibid Letras Otão , quinta-feira, 31 de março de 2011 10:57
www.capes.gov.br
www.capes.gov.br/educacao-basica/capespibid
www.unifra.br
Gostei do pibid e principalmente das meninas SUHSAUSAHUSAHSU brinks xD
Gostei muito do pibid e acho que é uma ótima forma de aprendizagem.
Parabéns pelo trabalho
E claro gostei muito das meninas também!! heheheh
Bem meu fã UAHDUSDHAIDH só pq eu disse q gostei das meninas OSUDHASOUDHASO'.
Pibid,vocês não são só feitos de oficinas e idas ao laboratórioa de informatica,voces são mais do que isso,são uma maneira mais fácil de aprendermos vocês são de mais.AdooRo VoceS!. ;)
Ana Sophia imaginadora
Isabele a criadora
Luana a cérebro
Marcia experiência
luana recebe a bola de marcia,sai da marcação toca para ana, isabela recebe, q criatrividade chuto gooooooooooooooool. Do PIBID
PIBID:
-Pintura feita com estudo e sabedoria;
-Traços muito bem elaborados por um grande artista chamado "Letras da Frase Texto";
-Estrumentos de alta qualidade da linha "Professores";
-Moldurada pela "Língua Portuguesa";
Este é o PIBID, obra bela com o valor conhecimento.
Uma das melhores artes que já vi.
by:Douglas C.souza
Mário Quintana: Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade.
Nascido em Porto Alegre, em 1937, é autor de 53 livros, em vários gêneros: conto, romance, crônica, ficção juvenil, ensaio. Obras suas foram publicadas nos Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, Portugal, Inglaterra, Itália, Tchecoslováquia, Suécia, Noruega, Polônia, Bulgária, Japão, Argentina, Colômbia, Venezuela, México, Canadá, Israel e outros países, com grande repercussão crítica.
Recebeu vários prêmios, entre os quais: Academia Mineira de Letras (1968), Joaquim Manuel de Macedo (1974), Érico Veríssimo (1975), Cidade de Porto Alegre (1976), Brasília (1977), Guimarães Rosa (1977), Associação Paulista de Críticos de Arte (1980), Casa de las Américas (1989), José Lins do Rego, da Academia Brasileira de Letras (1998), Jabuti (1988, 1993 e 2000, neste último ano por A Mulher que Escreveu a Bíblia). Tem trabalhos adaptados para cinema, tevê, teatro e rádio. É colunista dos jornais Zero Hora (Porto Alegre) e Folha de S. Paulo. Foi professor visitante nas Universidades de Brown e Austin.
A vocação para a literatura surgiu cedo. Os pais, imigrantes judeus-russos moradores no bairro do Bom Fim em Porto Alegre, eram grandes contadores; a mãe, professora, iniciou-o cedo na leitura. Logo estava escrevendo historinhas que circulavam no bairro. Mais tarde, estudante de Medicina, publicou vários contos. Sua primeira obra de importância apareceu em 1968; era O Carnaval dos Animais, um livro de contos que alcançou grande repercussão crítica.
Duas influências são importantes na obra de Scliar. Uma é sua condição de filho de imigrantes; a outra é sua formação como médico de saúde pública, porta de entrada para a realidade social brasileira. Em sua carreira, papel importante é reservado à literatura juvenil, que define como "um reencontro com o jovem leitor que fui, um leitor que procurava nos livros um sentido para a vida e para o mundo". obras
contos
O Carnaval dos Animais (1968)
A Balada do Falso Messias (1976)
Histórias da Terra Trêmula (1976)
O Anão no Televisor (1979)
Os Melhores Contos de Moacyr Scliar (1974)
Dez Contos Escolhidos (1984)
Para Gostar de Ler - Vol. 9 (1984) - (resumo do conto ''Cego e amigo gedeão a beira da estrada'')
O Olho Enigmático (1986)
Contos Reunidos (1995)
A Orelha de Van Gogh (1995)
O Amante da Madonna (1997)
Os Contistas (1997)
Histórias para (quase) Todos os Gostos (1998)
romances
A Guerra no Bom Fim (1972)
O Exército de um Homem Só (1973)
Os Deuses de Raquel (1975)
O Ciclo das Águas (1975)
Mês de Cães Danados (1977)
Doutor Miragem (1979)
Os Voluntários (1979)
O Centauro no Jardim (1980)
Max e os Felinos (1981)
A Estranha Nação de Rafael Mendes (1983)
Cenas da Vida Minúscula (1991)
Sonhos Tropicais (1992)
A Majestade do Xingu (1997)
A Mulher que Escreveu a Bíblia (1999)
Os Leopardos de Kafka (2000) literatura juvenil
Cavalos e Obeliscos (1981)
A Festa no Castelo (1982)
Memórias de um Aprendiz de Escritor (1984)
No Caminho dos Sonhos (1988)
O Tio que Flutuav.( 1988)
Os Cavalos da República (1989)
Pra Você Eu Conto (1991)
Uma História Só pra Mim (1994)
Um Sonho no Caroço do Abacate (1995)
O Rio Grande Farroupilha (1995)
Câmera na Mão, O Guarani no Coração (1998)
A Colina dos Suspiros (1999)
O Mistério da Casa Verde (2000)
O Livro da Medicina (2000) crônicas
Massagista Japonesa (1984)
Um País Chamado Infância (1995)
Dicionário do Viajante Insólito (1995)
Minha Mãe Não Dorme Enquanto Eu Não Chegar (1996) ensaios
A Condição Judaica (1987)
Do Mágico ao Social: A Trajetória da Saúde Pública (1987)
Cenas Médicas (1988)
Se Eu Fosse Rotschild (1993)
Judaísmo: Dispersão e Unidade (1994)
Oswaldo Cruz (1996)
Axão Transformada: História da Medicina na Literatura (1996)
Porto de Histórias: Mistérios e Crepúsculos de Porto Alegre (2000)
Meu Filho, o Doutor: Medicina e Judaísmo na História, na Literatura (2000)
Fonte: Moacyr Scliar - Vida e Obra http://pt.shvoong.com/books/biography/1660543-moacyr-scliar-vida-obra/#ixzz1IrpQnrSu
ARTE DE AMAR
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
Obras publicadas
A rua dos Cataventos. Porto Alegre: Globo, 1940.
Canções. Porto Alegre: Globo, 1946
Sapato florido. Porto Alegre: Globo, 1948.
O batalhão das letras (infantil). Porto Alegre: Globo, 1948.
O aprendiz de feiticeiro. Porto Alegre: Fronteira, 1950.
Espelho mágico. Porto Alegre: Globo, 1951.
Inéditos e esparsos. Alegrete: Cadernos do Extremo Sul, 1953.
Poesias. Porto Alegre: Globo, 1962.
Antologia poética.[seleção de Rubem Braga e Paulo Mendes Campos]. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1966.
Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973.
Pé de pilão (infantil). Porto Alegre: Garatuja, 1975.
Apontamentos de história sobrenatural. Porto Alegre: Globo & IEL, 1976.
Quintanares. Porto Alegre: MPM, 1976.
A vaca e o hipogrifo. Porto Alegre: Guaratuja, 1977.
Prosa e verso (antologia). Porto Alegre: Globo, 1978.
Na volta da esquina (antologia). Porto Alegre: globo, 1979.
Esconderijos do tempo. Porto Alegre: L&PM, 1980.
Nova antologia poética. Rio de Janeiro: Codecri, 1981.
Lili inventa o mundo. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1983.
Mario Quintana. Coleção melhores poemas. [seleção e introdução de Fausto Cunha]. São Paulo: Global, 1983
Nariz de vidro. Seleção Mery Weiss. São Paulo: Moderna, 1984.
O sapo amarelo. Seleção Mery Weiss. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984.
Primavera cruza o rio. (paradidático). Org. Maria da Glória Bordini. Porto Alegre: Globo, 1985.
Diário poético. Porto Alegre: Globo, 1985.
Nova antologia poética. Porto Alegre: Globo, 1985.
Baú de espantos. Porto Alegre: Globo, 1986.
80 anos de poesia. (antologia). org. e estudo introdutório de Tania Franco Carvalhal. Porto Alegre: Globo, 1986.
Da preguiça como método de trabalho. Rio de Janeiro: Globo, 1987.
Preparativos de viagem. Rio de Janeiro: Globo, 1987.
Porta giratória. Rio de Janeiro: Globo, 1988.
A cor do invisível. Rio de Janeiro: Globo, 1989.
Antologia Poética de Mario Quintana. Seleção e apresentação de Walmyr Ayala. Rio de Janeiro: Ediouro, 1989.
Velório sem defunto. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1990.
Sapato furado. (infantil). São Paulo: FTD, 1994.
Anotações poéticas. Mario Quintana. São Paulo: Globo, 1996.
Antologia poética. [Seleção de Sérgio Faraco]. Porto Alegre: L&PM, 1997.
Água. Os últimos textos de Mario Quintana. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001.
Mulheres
Como as mulheres são lindas!
Inútil pensar que é do vestido...
E depois não há só as bonitas:
Há também as simpáticas.
E as feias, certas feias em cujos olhos vejo isto:
Uma menininha que é batida e pisada e nunca sai da cozinha.
Como deve ser bom gostar de uma feia!
O meu amor porém não tem bondade alguma.
É fraco! Fraco!
Meu Deus, eu amo como as criancinhas...
És linda como uma história da carochinha...
E eu preciso de ti como precisava de mamãe e papai
(No tempo em que pensava que os ladrões moravam no morro atrás de casa e tinham cara de pau)
Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo(AL),1892 e faleceu no Rio de Janeiro,em 1953.Fez os primeiros estudos no interior de Alagoas e tentou o jornalismo no Rio de Janeiro.Regressou a Palmeira dos Indios(AL),cidade da qual foi prefeito ,em 1928,renunciando ao cargo dois anos depois e passando a dirigir a imprensa Oficial do Estado.Em 1933, foi nomeado Diretor da instrução Publica.Por suspeita de ligação com o comunismo,foi demitido e preso em 1936.Remetido ao Rio de Janeiro,permaneceu encarcerado na Ilha Grande, onde escreveu Memórias do Cárcere.Em 1945 aderiu ao partido comunista brasileiro
OBRAS
Romance: Caetés (1933); São Bernardo (1936); Vidas secas (1938).
Conto: Insônia (1947).
Memórias: Infância (1945); Memórias do cárcere (1953); Linhas tortas (1962); Viventes das lagoas (1962). As duas últimas obras foram publicadas postumamente.
Literatura infantil: Histórias de Alexandre (1944); Histórias incompletas (1946).
Sonhos são a expressão da alma, são intensos desejos geradores de motivação;
É o que nos dá asas para voar, que nos deixa sem chão;
É a nossa motivação pessoal, um verdadeiro mergulho no solo fértil da fé;
É o que faz a vida se tornar interessante,
É um convite ao infinito céu!
Não pare de sonhar, nunca desista da magia dos sonhos!
Sonhos são imensos desejos que gritam no íntimo humano, procurando uma oportunidade para se concretizar.
Algumas pessoas afundaram-os no solo do esquecimento; outras, como eu, anseiam intensamente pela realização dos mesmos.
O sonho torna-se real quando você empenha-se a torná-lo real.
Elizabeth Barrett Browning
Tradução: Manuel Bandeira
Ama-me por amor do amor somente.
Não digas: “Amo-a pelo seu olhar,
o seu sorriso, o modo de falar
honesto e brando. Amo-a porque se sente
minh’alma em comunhão constantemente
com a sua”. Por que pode mudar
isso tudo, em si mesmo, ao perpassar
do tempo, ou para ti unicamente.
Nem me ames pelo pranto que a bondade
de tuas mãos enxuga, pois se em mim
secar, por teu conforto, esta vontade
de chorar, teu amor pode ter fim!
Ama-me por amor do amor, e assim
me hás de querer por toda a eternidade
Mário Quintana não se casou nem teve filhos. Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis: de 1968 a 1980, residiu no Hotel Majestic, no centro histórico de Porto Alegre, de onde foi despejado quando o jornal Correio do Povo encerrou temporariamente suas atividades, por problemas financeiros[2] e Quintana, sem salário, deixou de pagar o aluguel do quarto.[3] Na ocasião, o comentarista esportivo e ex-jogador da seleção Paulo Roberto Falcão cedeu a ele um dos quartos do Hotel Royal, de sua propriedade. A uma amiga que achou pequeno o quarto, Quintana disse: "Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas".[4]
Essa mesma amiga, contratada para registrar em fotografia os oitenta anos de Quintana, conseguiu um apartamento no Porto Alegre Residence, um apart-hotel no centro de Porto Alegre, onde o poeta viveu até sua morte. Ao conhecer o espaço, ele se encantou: "Tem até cozinha!".[4]
Em 1982, o prédio do Hotel Majestic, que fora considerado um marco arquitetônico de Porto Alegre, foi tombado. Em 1983, atendendo a pedidos dos fãs gaúchos do poeta, o governo estadual do Rio Grande do Sul adquiriu o imóvel e transformou-o em centro cultural, batizado como Casa de Cultura Mario Quintana. O quarto do poeta foi reconstruído em uma de suas salas, sob orientação da sobrinha-neta Elena Quintana, que foi secretária dele de 1979 a 1994, quando ele faleceu
Amor Amizade
Um sentimento sem inveja
puro lindo inicente
é o amor que agente sente.
Mistura de paixão com amizade
de toda vontade
que deixou saudade
e para dizer a verdade
essa felicidade que me arde
é o amor
Este amor que é eterno
verdadeiro, sincero
que toma conta de mim
e me deixa assim
sem palavras para expressar
sem saber como agir
ou oque pensar
tantos sentimentos que...
me fazem rir
e ao mesmo tempo chorar.
Mas acima de tudo
me fazem crescer
e perceber o valor
de uma linda amizade
ou um grande amor.
Érico Lopes Veríssimo nasceu em Cruz Alta, em 1905 e faleceu em Porto Alegre, em 1975.
Costuma-se dividir a obra de Érico Veríssimo em três
grupos:
1) Romance urbano: Clarissa, Caminhos cruzados, Um lugar ao sol, Olhai os lírios do campo, Saga e o Resto é silêncio. As obras desta fase registram a vida da pequena burguesia porto-alegrense, com uma visão otimista, às vezes lírica, às vezes crítica, e com uma linguagem tradicional, sem maiores inovações estilísticas.
Desta fase destaca-se Caminhos cruzados, considerado um marco na evolução do romance brasileiro. Nele, Érico Veríssimo usa a técnica do contraponto, desenvolvida por Aldous Huxley (de quem fora tradutor) e que consiste mesclar pontos de vista diferentes (do escritor e das personagens) com a representação fragmentária das situações vividas pelas personagens, sem que haja no texto um centro catalisador.
2) Romance histórico: O tempo e o vento. A trilogia de Érico Veríssimo procura abranger duzentos anos da história do Rio Grande do Sul, de 1745 a 1945. O primeiro volume (O continente), narra a conquista de São Pedro pelos primeiros colonos e é considerado o ponto mais alto de sua obra.
3) Romance político: O senhor embaixador, O prisioneiro e Incidente em Antares. Escrito durante o período da ditadura militar, iniciada em 1964, denunciam os males do autoritarismo e as violações dos direitos humanos. Desta série destaca-se Incidente em Antares.
Publicou ainda várias obras de ficção didática e literatura infantil, além de narrativas de viagens.
Olavo Bilac (Rio de Janeiro RJ, 1865-1918) começou os cursos de Medicina, no Rio, e Direito, em São Paulo, mas não chegou a concluir nenhuma das faculdades. Em 1884 seu soneto Nero foi publicado na Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro. Em 1887 iniciou carreira de jornalista literário e, em 1888, teve publicado seu primeiro livro, Poesias. Nos anos seguintes, publicaria crônicas, conferências literárias, discursos, livros infantis e didáticos, entre outros. Republicano e nacionalista, escreveu a letra do Hino à Bandeira e fez oposição ao governo de Floriano Peixoto. Foi membro-fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1896. Em 1907, foi o primeiro a ser eleito “príncipe dos poetas brasileiros”, pela revista Fon-Fon. De 1915 a 1917, fez campanha cívica nacional pelo serviço militar obrigatório e pela instrução primária. Destaca-se em sua obra poética o livro póstumo Tarde (1919). Parte das crônicas que escreveu em mais de 20 anos de jornalismo está reunida em livros, entre os quais Vossa Insolência (1996). Bilac, autor de alguns dos mais populares poemas brasileiros, é considerado o mais importante de nossos poetas parnasianos. No entanto, para o crítico João Adolfo Hansen, "o mestre do passado, do livro de poesia escrito longe do estéril turbilhão da rua, não será o mesmo mestre do presente, do jornal, a cronicar assuntos cotidianos do Rio, prontinho para intervenções de Agache e a erradicação da plebe rude, expulsa do centro para os morros".
Um de seus poemas:
Um beijo
Foste o beijo melhor da minha vida,
ou talvez o pior...Glória e tormento,
contigo à luz subi do firmamento,
contigo fui pela infernal descida!
Morreste, e o meu desejo não te olvida:
queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
e do teu gosto amargo me alimento,
e rolo-te na boca malferida.
Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
batismo e extrema-unção, naquele instante
por que, feliz, eu não morri contigo?
Sinto-me o ardor, e o crepitar te escuto,
beijo divino! e anseio delirante,
na perpétua saudade de um minuto...
Olavo Bilac
Quem sou eu!
Pássaro livre de vôos altos e plenos, mas que sabe reconhecer seu ninho de qualquer altura.
Que compartilha alegrias e porque não dizer tristezas, pois elas fazem parte dessa vida.
Pássaro que sabe correr dos inimigos para não interromper a alegria de seu vôo, mas que sabe enfrentar se for preciso!
Voa muito, mas nunca o suficiente para se perder, pois tudo que precisa tem em seu ninho.
Passa pelo inverno com muita força de vontade, assim como o noivo que espera sua amada ansiosamente no altar, na frente de todos, transpassado de vergonha e nervosismo, o pássaro fica ali esperando o grande sol aparecer no horizonte, como a noiva que atravessa a igreja.
Para ele ser um pássaro é tudo e nada, é vento no rosto e chuva no corpo, mais acima de tudo e todos ele é livre....
Sentir-se um pássaro é fácil o complicado é passar por essas dificuldades e mesmo assim não perder a leveza.
Olavo Bilac (Rio de Janeiro RJ, 1865-1918) começou os cursos de Medicina, no Rio, e Direito, em São Paulo, mas não chegou a concluir nenhuma das faculdades. Em 1884 seu soneto Nero foi publicado na Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro. Em 1887 iniciou carreira de jornalista literário e, em 1888, teve publicado seu primeiro livro, Poesias. Nos anos seguintes, publicaria crônicas, conferências literárias, discursos, livros infantis e didáticos, entre outros. Republicano e nacionalista, escreveu a letra do Hino à Bandeira e fez oposição ao governo de Floriano Peixoto. Foi membro-fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1896. Em 1907, foi o primeiro a ser eleito “príncipe dos poetas brasileiros”, pela revista Fon-Fon. De 1915 a 1917, fez campanha cívica nacional pelo serviço militar obrigatório e pela instrução primária. Destaca-se em sua obra poética o livro póstumo Tarde (1919). Parte das crônicas que escreveu em mais de 20 anos de jornalismo está reunida em livros, entre os quais Vossa Insolência (1996). Bilac, autor de alguns dos mais populares poemas brasileiros, é considerado o mais importante de nossos poetas parnasianos. No entanto, para o crítico João Adolfo Hansen, "o mestre do passado, do livro de poesia escrito longe do estéril turbilhão da rua, não será o mesmo mestre do presente, do jornal, a cronicar assuntos cotidianos do Rio, prontinho para intervenções de Agache e a erradicação da plebe rude, expulsa do centro para os morros".
Um de seus poemas:
Um beijo
Foste o beijo melhor da minha vida,
ou talvez o pior...Glória e tormento,
contigo à luz subi do firmamento,
contigo fui pela infernal descida!
Morreste, e o meu desejo não te olvida:
queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
e do teu gosto amargo me alimento,
e rolo-te na boca malferida.
Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
batismo e extrema-unção, naquele instante
por que, feliz, eu não morri contigo?
Sinto-me o ardor, e o crepitar te escuto,
beijo divino! e anseio delirante,
na perpétua saudade de um minuto...
Olavo Bilac
MANUEL CARNEIRO DE SOUZA BANDEIRA FILHO nasceu em Recife, em 19 de abril de 1886. Ainda jovem, muda-se para o Rio de Janeiro, onde faz seus estudos secundários. Em 1903 transfere-se para São Paulo, onde inicia o curso de Engenharia na Escola Politécnica. No ano seguinte, interrompe os estudos por causa da tuberculose e retorna ao Rio de Janeiro. Desenganado pelos médicos, passa longo tempo em estações climáticas do Brasil e da Europa, onde toma contato com a poesia simbolista e pós-simbolista.
Ziraldo:
-É um cartunista, chargista, pintor, dramaturgo, escritor, cronista, desenhista e jornalista brasilero.
Uma da suas grandes obras foi o personagem "O Menino maluquinho", criado no ano de 1980. de um livro, se tornou uma pessa de teatro, filmes, histórias em quadrinhos e uma série de TV de mesmo nome, muito utilizado por escolas para incentivo da literatura.
Diziam os amigos mais íntimos, que Mario Quintana era o poeta das coisas simples e fazia pouco caso em relação à crítica. Conforme costumava comentar, sua poesia era feita simplesmente por sentir necessidade de escrever.
Em 1928 ingressou no jornal O Estado do Rio Grande. Após ter participado da Revolução de 1930, mudou-se para o Rio de Janeiro, retornando em 1936 para a Livraria do Globo, em Porto Alegre, onde trabalhou sob a direção de Erico Verissimo.
Dentre suas obras traduzidas, destacamos: Lin Yutang, Charles Morgan, Maupassant, Proust, Rosamond Lehman, Voltaire, Virginia Woolf, Papini, . Em sua poesia há um constante travo de pessimismo e muito de ternura por um mundo que, parece, lhe é adverso.
Suas Obras: A Rua dos Cataventos (1940), Canções (1945), Sapato Florido (1947), poemas em prosa; Espelho Mágico (1948), O Aprendiz de Feiticeiro (1950). Em 1962 reuniram-se suas obras em um único volume, sob o título Poesias. Outras obras: Pé de Pilão (1968), Apontamentos de História Sobrenatural (1976), Nova Antologia Poética (1982), Batalhão das Letras (1984
"Amar: Fechei os olhos para não te ver e a minha boca para não dizer... E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei, e da minha boca fechada nasceram sussurros e palavras mudas que te dediquei....O amor é quando a gente mora um no outro." - MÁRIO QUINTANA
Fernando Antonio Pessoa.
Fernando Antonio Pessoa, nasceu em Lisboa no ano de 1888e faleceu em 1935.Poucas vezes deixouy a cidade quando adulto, mas passou nove anos da sua infancia em Durban na colonis britanica da Africa do Sul.
Publicou o seu primeiro ensaio de critica literaria em 1912, o primeiro texto de prosa criativa (um trecho do livro do Desassossego) em 1913 e os primeiros poemas em 1914.
Heteronimos:
Alvaro de Campos: Era um angeinheiro.Estudou engenharia na Escócea formeu-se em Glasgou.
É o poeta modernista que escreve as sensações da energia e do movimento bem como, as sensações de «sentir tudo de todas as maneiras».
Alberto Caero ?: Nasceu em Abriel de 1889 em Lisboa .É tambem frágil embora não o aparente muito.A sua educação cingiu-se à instrução primária, o que combina com a simplicidade e naturalidade de que ele próprio se reclama.
Roberto Reis: O seu nascimento em 19 de Setembro de 1887 em Lisboa às 4.05 da tarde.
É marcado por uma profunda simplicidade da consepção da vida.
Alguns de seus poemas:
Breve O Dia (Ricardo Reis)
Cada Coisa A Seu Tempo (Ricardo Reis)
Cada Dia Sem Gozo (Ricardo Reis)
Cada Um (Ricardo Reis)
Cai Chuva Do Céu Cinzento (Fernando Pessoa)
Calma (Fernando Pessoa)
O que me dói não é
O que me dói não é
O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão...
São as formas sem forma
Que passam sem que a dor
As possa conhecer
Ou as sonhar o amor.
São como se a tristeza
Fosse árvore e, uma a uma,
Caíssem suas folhas
Entre o vestígio e a bruma.
2. 1 e 2 estão criticando o desarmamento;
3 e 4 a violência na favela;
5 violência contra mulher;
6 os políticos corruptos;
7 e 8 ensino público;
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Olá pibidianas do Otão!
Parabéns pelo blog, está lindo, e pelo trabalho que vocês vêm desenvolvendo nas ofinas. É bom ter um grupo unido, pois o trabalho se torna mais prazeroso quando todos caminham juntos.
Abraços e muito sucesso a todas vocês!
Luciane Brum